Sabes Daniel, recuso-me determinantemente, a dizer-te adeus,
porque houve momentos na tua tenra idade que jamais se apagarão da minha
memória.
Eras uma criança ímpar:
Docilidade, serenidade, espirito de interajuda e afável,
atributos que te definiam e faziam de ti uma criança apaixonante.
Daniel, serás para todo sempre o amigo muito especial que
guardo.
O meu golfinho tal como te chamava, quando começaste a dar
as primeiras braçadas, e as nossas brincadeiras na piscina.
Partiste aos 16 anos de forma abrupta, brutal e prematura. Mas
olha Daniel, eu vou continuar a ter-te bem vivo no álbum das minhas melhores recordações.
Descansa em paz meu querido Daniel meu golfinho.
Por tudo isto me nego a dizer-te adeus.
Daniel, até sempre meu campeão...
É o que me está a acontecer.
Não encontro definição para tal crueldade, nem para o misto de dor e raiva, da morte me ter roubado, uma grandiosa e ímpar criança, e, um enorme adolescente!
Estou despedaçado de sofrimento, mas sei que já és mais uma estrela a brilhar no céu e que estás do meu lado.
Simplicidade, carinho, entrega e dedicação, atributos que encontrei em ti desde os 4 anos de idade.
O ano passado não pude ir fazer férias contigo por contingências profissionais, este ano que nos íamos encontrar, tu partiste.
A distância que me impossibilitou de estar no ultimo adeus que recuso, mas sim um até sempre, deixa em mim um travo de revolta, jogando-me na sargeta do desespero e tristeza adornada por lágrimas atrevidas que se escapam ao recordar-te.
As brincadeiras na piscina do teu prédio a tua atenção e interatividade comigo são inenarráveis, nunca mais encontrei criança como tu.
As nossas idas até as praias de Albufeira, o nosso barco insuflável e as piruetas que com ele fazíamos, encaixilhadas nas tuas gargalhadas contagiantes.
Por tudo isto, não, não será um adeus, mas até sempre meu querido amigo Daniel.
Acredita, o que nos une, perdurará para lá do infinito.
ÉS GRANDE...
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