sábado, 28 de janeiro de 2017

ARTE


 
Preciso falar-te.

Sim, falar-te com engenho e arte.

Quero-te minha fêmea com toda a tua autenticidade, não ouso mudar-te.

Ó amor louco e devasso, que te embainha da terra a marte.

O teu corpo, é uma divinal obra de arte.

O meu sio animal, adora desnudar-te.

Marinheiro num oceano de anseios, faminto por aportar-te.

Fundeio os meus desejos, na docilidade do gesto de olhar-te.

Nas mãos da cumplicidade, fundimos os nossos corpos, no momento de penetrar-te.

Libidos e apaixonantes minutos de prazer, até ejacular-te.

Aqui me apresento como teu santo pagão, tu o estandarte.

Santuário de Vénus, peregrino devoto a adorar-te.

O nosso quarto é senário de todas as emoções, vou amarar-te.

Eu tela de amor, para emoldurar-te.

Diva de uma candura inigualável, quero venerar-te.

Jardim do éden, canteiro de uma vida, eu, adubo para fertilizar-te.

Amor pelo amor, loucura lúcida para brindar-te.

És raiz transformada em Seiva bruta que vai germinar-te

Desfio estas palavras vadias, para retratar-te.

És arte!!!

 

 

DIOGO_MAR

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