Preciso falar-te.
Sim, falar-te com engenho e arte.
Quero-te minha fêmea com toda a tua autenticidade, não ouso mudar-te.
Ó amor louco e devasso, que te embainha da terra a marte.
O teu corpo, é uma divinal obra de arte.
O meu sio animal, adora desnudar-te.
Marinheiro num oceano de anseios, faminto por aportar-te.
Fundeio os meus desejos, na docilidade do gesto de olhar-te.
Nas mãos da cumplicidade, fundimos os nossos corpos, no
momento de penetrar-te.
Libidos e apaixonantes minutos de prazer, até ejacular-te.
Aqui me apresento como teu santo pagão, tu o estandarte.
Santuário de Vénus, peregrino devoto a adorar-te.
O nosso quarto é senário de todas as emoções, vou amarar-te.
Eu tela de amor, para emoldurar-te.
Diva de uma candura inigualável, quero venerar-te.
Jardim do éden, canteiro de uma vida, eu, adubo para fertilizar-te.
Amor pelo amor, loucura lúcida para brindar-te.
És raiz transformada em Seiva bruta que vai germinar-te
Desfio estas palavras vadias, para retratar-te.
És arte!!!
DIOGO_MAR
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