domingo, 29 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO - HAPPY NEW YEAR 2014 - MMXIV


Eis chegados ao fim de mais um ano, 365 dias de alegrias, tristezas, vitórias e derrotas, invariavelmente é sempre assim.
É o tortuoso caminho da vida, num processo de amadurecimento.
Depositamos uma vontade árdua e faminta, de um 2014 próspero, com passaporte para as nossas realizações.
Sabemos, que não há anos perfeitos, por tudo isto, é imprudente, elevarmos a ânsia voraz das nossas espectativas.
Cabe-nos ter a mestria de suavizar o sofrimento, causado pela corrosão do tempo, que ao dobrar da esquina, nos pode aprisionar na sua teia, da perda, e do desalento.
Não devemos esquecer o velho chavão popular.
Quem vai para o mar, avia-se em terra.
Não vá o diabo tesselas.
É que o seguro morreu de velho, e o desconfiado, ainda por cá anda!

ABRAÇAÇO



DIOGO_MAR


ABBA HAPPY NEW YEAR!



http://www.youtube.com/watch?v=mG5T7LmSEZc

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ANSEIOS E DESVANEIOS NUMA FOLHA DE CALENDÁRIO


 
Estamos prestes a dobrar mais um ano.
Realizações concretizadas, outras esvaneceram-se no vazio de uma ânsia, com trago, a saudade.
Sempre acalentamos múltiplas esperanças para o novo ano.
2013 Está no fim do seu reinado.
Tristezas e alegrias, preencheram mais uma página de um livro que vamos desfolhando, com o epílogo mergulhado numa enigmática incógnita.
Sonhos e promessas, e a tal esperança, que não é mais que um empréstimo que contraímos ao tempo.
Se o sonho é o alimento para a alma, para manter acesa a chama de tudo a que nos propomos fazer, não é menos verdade, que as derrotas por não atingir os objetivos, deixam marcas de frustração e de desalento.
Como espinhos cravados no peito, sangrando a tristeza que nos corrói a alma, e a angústia que nos aperta o coração.
Um cocktail de lagrimas e sangue, de desespero, e sofrimento.
Eu queria tanto!
Porque não consegui?
Assalta-nos uma revolta interior, ficamos vergados a um clima de paz armada pela insatisfação de não termos conseguido, alcançar os objetivos a que nos propusemos.
Por vezes esquecemos dos nossos limites, e elevamos de mais a fasquia.
A sobranceria que evidenciamos perante metas revestidas de ambição exacerbada subjuga-nos a uma situação ridícula.
Este é o preço da ambição doentia e desmedida.
Chega ao fim 2013 que à semelhança de finais de outros anos, é tempo para fazer balanços.
Entre o deve e o haver, lá vamos tentando camuflar o tanto que queria-mos, com o pouco que sobrou.
Para muitos, foi uma mão cheia de nada, um ano prenho de ilusões.
Ficam-nos as espectativas, para um 2014 sempre com a tal esperança de ser melhor que este, já na curva descendente.
Por tudo isto, quero desejar a todos que partilham comigo a blogosfera, um 2014 a medida dos anseios de cada um.
Lembrem-se, há limites que devemos controlar, ou então corremos o risco de morrer na praia, ao sabor do amargo da frustração.
FELIZ 2014.



DIOGO_MAR

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE ANIVERSÁRIO DO BLOG PALAVRAS DO MAR


 
Vinte de dezembro de 2011 nascia este blog.
Quando me prepus a ter na blogosfera este canto, nunca foi meu prepósito entrar para a galeria dos blogs notáveis.
Foi sim, dar um cunho muito próprio e pessoal, da minha essência, quer em prosa ou poesia, espalhar a brisa do meu ego.
Franquiei portas a outros autores com os quais me identifico.
Este blog tem sido um mar fértil, de tesouros, que gostamos de preservar, e outros que vão imergindo.
Testemunho disto, é o Rodrigo Paredes, um adolescente que me lançou o repto, para eu lhe abrir uma janela de oportunidade.
Sob o olhar atento de muitos que vão seguindo a espuma das palavras, que vão desfiando por aqui, vamo-nos deixando embalar, na docilidade de um mar, ora revolto, ora bonançoso, na calmaria, ou na tempestuosidade da realidade da vida.
Neste percurso de dois anos, tenho a humildade suficiente para vos dizer, que aprendi bastante, ao colher experiências de vidas escritas em diferentes blogs.
Criei laços de amizade, numa blogosfera que deve ser vista como um todo, e não como muitos pensam ao porem-se em bicos de pés, achando que são os melhores.
Para esses, fica a minha compaixão pela pobreza de espirito, e leviandade que demonstram.
Continuarei de forma sóbria e paulatina, a ondular este blog.
Desde já, o meu muito obrigado, a todos que vão navegando e absorvendo, as PALAVRAS DO MAR.
SIM, PORQUE ELE TAMBÉM É TEU!!!
Espero que gostem da nova cara, bem como da play list de 05 músicas que podem disfrutar.

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO.

DIOGO_MAR

Deixo-vos a mensagem do Rodrigo

É com muito orgulho e carinho que venho felicitar este blog pelos seus 2 anos de existência.
É um blog que transmite sentimento, lições de vida e acima de tudo um carisma pessoal inalcançável.
Tudo isto claro se deve ao Diogo, que se mantém persistentemente a lutar por este blog.
Além disto, felicito-vos a todos com um bom Natal e boas entradas em 2014.
Aparece, porque O MAR TAMBÉM É TEU.

Rodrigo Paredes

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

APRESENTO-VOS A GERAÇÃO DOS MANOS PÁ!


 
Se há algo que esta geração apelidada por morangada, não pode ser, não tem direito a ser, é rebelde.
Rebelde porquê, contra quê?
Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a atual, à qual esses putos pertencem.
Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta.
Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora.
Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada.
Rebelde porquê? Em nome de quê?
Para uma geração tão privilegiada como esta há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são.
Há uns tempos vi, numa das ruas da cidade do Porto, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Calças de ganga".
Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.
De cigarro ou charro numa mão e a garrafa de vodka na outra acham-se gente.
Estes parasitas da sociedade, preenchem o seu ego, a vandalizar o património coletivo.
Partem vidros de paragens, incendeiam papeleiras e caixotes do lixo, riscam, e escrevem nas paredes, fazem questão de arrotar em locais públicos bem alto, qualquer semelhança a um suíno, é mera coincidência, já que um porco junto destes manos, merece-me mais respeito.
Tudo fazem para provocar conflitos, já que por norma atuam em manada, porque sozinhos, os manos, ainda borram as cuecas.
Andam ao sabor do vento sem objetivos, broncos arrogantes e mal-educados, são os filhos dos subsídios.
Nas escolas coçam o cu, pelas esquinas, passeiam os livros e mal tratam funcionários e professores.
MAS ESTES MONTES DE MERDA, ainda vão mais longe, coagem psicologicamente, chegando a agressão física, junto dos que se negam, a entrar na manada destes dejetos.
Desde já aqui fica a minha palavra de admiração, e de estímulo para com aqueles que são rapazes e raparigas, de carater e íntegros, e que tem a coragem de dizer NÃO vou por aí.
Todas as últimas gerações antes desta incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda, tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental.
Mas estes putos sentem-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?!
E assim vamos nós.

Aqui estão os tais putos rebeldes, cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de mamas ou cú ao léu, num hino ao nu, na capa de uma revista, de penteados ridículos, e defecarem linguagem de elevado grau de ignorância.

Elas dizem que a gravidez adolescente é má mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida, vestem-se de maneira quanto mais provocatória melhor e os pais não sabem nada, etc. e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates.
A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa.
Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo.
Não a esta cambada de mentecaptos que só querem pasta, para roupas, calçado, acessórios de marca, carregar o TLM, tabaco ou ganza e para as orgias de álcool.
Esta é a visão egocêntrica, execrável, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno.
Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.
Vão fazer exigências e ser rebeldes pó caralhete.


 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A ESSÊNCIA do NATAL


 
Eis chegados ao natal
Certamente não será o que muitos desejavam que fosse.
O quadro económico-social do país, está longe de ser o mais favorável.
O flagelo do desemprego, tem dizimado os sonhos de famílias, que se viram abraços com graves problemas.
Este natal, irá ser mais pobre de bens materiais.
Mas rico, em amor carinho e calor humano.
São o mais importante, e não se vendem nem se compram.
Temos muito para dar e receber.
Ao longo destes anos, a verdadeira mensagem de natal, foi adulterada pelo consumo doentio e desenfreado.
Infelizmente, foi essa herança, que passamos as crianças.
Prendas, mais prendas vezes prendas.
Quem dá mais!
Quem recebe mais!
Qual a mais valiosa!
Da noite sobra um amontoado de caixas e papeis coloridos.
Tudo tão fugaz e efémero, como são os bens materiais.
O verdadeiro espirito natalício, está dentro de nós, nos gestos e atitudes simples espontâneos.
Vamos fazer natal!!!


DIOGO_MAR

sábado, 14 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL


 
A todos aqueles, que partilham comigo a blogosfera, venho reiterar os meus votos de FELIZ NATAL.
Aproveito ainda para vos comunicar que o blog PALAVRAS DO MAR está prestes a completar 2 anos de vida.
Será no próximo dia 20.

Sei que não é um blog de multidões, mas nunca foi essa a minha pretensão.
Aliás, sempre vos digo, que não tenho a mínima paciência para coisas e pessoas fúteis e banais e plásticas.
Não estou na blogosfera para entrar em competições saloias e jacobinas.
Na minha casa, só coabitam os que se sentirem bem.
Nunca abdicarei de seguir este trilho, revestido de muita personalidade carater e homogeneidade.
Dei a oportunidade a um adolescente, em publicar aqui os poemas que vai escrevendo.
Acho a pedagogia mais correta, é aproveitar os valores que vão imergindo, antes que se percam.
É o caso do Rodrigo Paredes, a quem deixo publicamente aquele ABRAÇAÇO, e o estímulo, para continuar.

 
O meu outro blog, A MINHA MANTINHA


Vai completar 1 ano de vida no próximo dia 1 de janeiro 2014

É um blog de cariz diferente mas não menos apaixonante que este.
São histórias de sempre, e para sempre.
Os meus 2 blogs, são o espelho do meu ego.

Em poesia, ou prosa, são SEMPRE IGUAIS A MIM PROPRIO.

A minha mensagem de Natal pode encontrá-la na MINHA MANTINHA

 UM NATAL MAIS QUE PERFEITO

Mais uma história a que dei corpo, das muitas que por lá encontra.
Lições de vida, que nem sempre é um mar de rosas.
 


DIOGO_MAR

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ADEUS PÁGINAS DO PASSADO


 
Flutuam pensamentos vadios, em folhas soltas, que se perdem no livro da vida.
Transportam mensagens expostas a erosão de um traçado sinuoso.
Vagueiam pelos ares, presas ao cordel do tempo.
Deitado por sobre esta fraga, ébria de lágrimas derramadas, deito a perder de vista, o bailado, que fazem para mim.
Testemunhos de uma vivência, entre laivos de alegria, salpicada de saudade.
Sinto o corpo dormente, apossa-se de mim um sentimento de perda.
Afago as rugas daquela fraga rude, torturada pelo vento, que agora leva nas suas azas, páginas onde residem memórias famintas de esquecimento.
O passado já lá vai.
Não quero mais saber de ti.
Voa para bem longe de mim.
O meu olhar embalava as nuvens, no berço de um céu matizado por um sol tímido.
Os pássaros reuniam numa orquestra, afinada pelas notas de um fim de tarde embebido, na ávida vontade de dizer adeus.
No meu peito galopava o sentimento de ausência.
Quero separar-me deste cordão umbilical, que asfixia o o presente.
Eu já não sou eu!
Quero ser uma semente faminta, por germinar, num caminho fértil e promissor.
O meu coração é tomado de assalto pelas interrogações que suscitam todas as dúvidas da incógnita onde assenta o futuro.
Num autêntico turbilhão, os pensamentos ecoavam dentro de mim.
A doce melancolia do corpúsculo daquela tarde, parecia contagiar-me de um febril estado de ânsia.
Rebusco na minha essência, a determinação que me há-de conduzir, a vitória de tempos vindouros.
Bebo os dias diluídos num cálice de esperança, e abnegação, aos quais ergo um brinde.
Agora já não avisto as folhas do passado, e a noite já me abraça.
Certamente será o início de um capítulo, de uma sebenta em branco, onde irei rascunhar, uma nova vida!

 

 DIOGO_MAR

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA (MADIBA)


UM HOMEM DE SEMPRE E PARA SEMPRE


A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo

 
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

 
Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.

 
Bravo não é quem sente medo, é quem o vence.

 
Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.


Eu sou o capitão da minha alma.


 
Frases proferidas por um incontornável símbolo da luta pela liberdade e igualdade.

 
Um verdadeiro herói

 
NELSON MANDELA

(MADIBA)
 

http://www.youtube.com/watch?v=zmkTAvtneYw

domingo, 1 de dezembro de 2013

aos sete ventos


 
O teu nome, resvala pelas paredes gélidas da ausência.
De voz empalidecida, suplico ao vento, para te encontrar, nos recônditos cantos da memória, de um passado ainda bem presente.
Transpiro sentimentos amordaçados, por uma timidez castradora, que me inibe a vontade de gritar, e dizer, quero-te possuir.
Verto lágrimas desesperadas, por não saber de ti.
Perdi-te.
Onde estás?
Por onde andas?
Para onde vais?
A inépcia acorrenta-me, sob um sol devorado pelas trevas, do desespero.
Perco-me, num labirinto de desejos, mergulhados numa amálgama de indecisões.
Alimento-me de um retrato, pintado imaginariamente na parede do meu quarto, onde me refugio.
Salgo as palavras, num monólogo de frustração e melancolia, da frase.
À, se eu sabia!
Eu não quero lamentar o que não disse, o que não fiz.
Quero sim erguer-me deste sonambulismo, que me corrói a vontade de saber de ti.
Cabelos de nenúfares, olhos de céu, mãos de mundo, boca encaixilhada pelo verbo amar.
Lembras-te das nossas cumplicidades, aproadas num oceano de amor?
Ó, o quanto gostava de retroceder no tempo, poder perfumar os dias com a essência do teu instinto perspicaz.
Levantarmo-nos, deixando para traz, os lençóis moldados, pelos nossos corpos.
Ser o teu timoneiro, na quilha do desejo, ao leme da nossa paixão.
A cortina da vida, não se pode fechar de vez, ao fim do primeiro ato.
Soletro vagarosamente o teu nome, polvilhando os dias, mascarando a minha dor.
Só tu podes restituir-me, a trajetória da alegria!

 

DIOGO_MAR